As acácias voltaram a florir!

As acácias voltaram a florir!
Selvagens, invasoras, nascem nos recantos mais recônditos das amalgamas florestais.
Precisamente nos locais em que a densidade de vegetação é mais intensa, obscurecendo até alguns espaços tornados divinamente sombrios é que, nesta época do ano, elas emergem explosivas como sóis brotando da terra… como fachos acesos que iluminam abrupta e intempestivamente esses lugares e mais todos os outros, onde se instalam e propagam.
É como se todo o ano trabalhassem afincadamente para esta mesma explosão feita de imensidão e pormenor.
Delicio-me com a minúcia das flores das acácias, com o pormenor de que se constituem… e do efeito explosivo que têm quando em conjunto, desabrocham!… delicadas, perfeitas e expectacularmente luminosas.
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20 respostas a As acácias voltaram a florir!

  1. Emília Pinto diz:

    Que bom que as acácias voltaram a florir! São lindas e devem dar um colorido espectacular aos lugares escuros onde aparecem. A luz e a cor são sempre uma benção e, quando não as temos, devemos fazer como as acácias….trabalhar, dar o nosso melhor para que os nossos dias sejam assim… coloridos como estas fotos. Parabéns pelo texto! Ao lê-lo, pareceu-me estar nesse lugar, fantásticamente iluminado pelas acácias floridas. Um beijinho e boa noite.
    Emília

    • Desculpe só agora responder… têm sido uns dias muito cheios e à noite já não resta, por vezes, muita disposição para vir aqui blog, confesso. Prefiro passra os olhos nos blogs dos que gosto e memso que em pequena sfrases agradecer a partilha… até encontrar outra que possa escrever de novo aqui e partolhar também. Mas as acácias, não resisti!
      abraço
      Isabel

      • Emília Pinto diz:

        Não se preocupe, Isabel! Os amigos entendem e eu, claro, entendo perfeitamente. Isto de partilha aqui nos blogs é uma maravilha, mas só pode ser quando nos sobrar tempo; não deve ser uma obrigação. Há outras muito mais importantes que não podemos abandonar. Um beijinho e….um bom trabalho!
        Emília

      • …ih…até escrevi cheia de gralhas, tal era ânsia de responder!…
        …mas agradeço por compreender
        É sempre tão solícita e participativa, tão incentivadora que me parece que merecia mais.
        O que vale é que, o que importa é o que se sente!
        beijinho
        Isabel

  2. Marcolino diz:

    Olá Isabel,
    Há plantas que sabem florescer no seu habitat, tal como nós, seres humanos, em qualquer fase, das nossas vidas terrenas, também florescemos, para nos renovarmos interiormente!
    Obrigado pela sua visita ao meu blogue. Não se preocupe comigo, tudo aquilo que escrevi, fez parte de um crescimento interior, doloroso como todos os crescimentos o são, mas que me fez recuperar, em definitivo, a serenidade.
    Abraço
    Marcolino

  3. M. João diz:

    Sabe que eu tenho uma enorme admiração por esse trabalho das plantas? Até as ervas-moirinhas, que crescem por toda a parte, me deslumbram pela tremenda força que demonstram ao despontar até nos sítios mais improváveis.
    Conservo, em casa, uma plantazinha que veio directamente da casa do Dafundo e cujo nome científico não conheço… chamo-lhe “Coelhinhos da avó Maria” porque dá umas flores muito pequeninas que parecem mesmo uns coelhinhos. Tenho-a fotografada no meu álbum do sapo, mas agora nem sequer tenho acesso a ele…
    As suas acácias estão lindíssimas! 🙂
    Ainda bem que, neste momento, já brilha o sol! Hoje apetece-me mesmo estar com as plantas! E os troncos das árvores? E as ervinhas hospedeiras que neles crescem numa simbiose perfeitamente espantosa? Tudo isto é tão, mas tão bonito de ver, que sou capaz de passar horas na sua contemplação, agradecendo, como elas agradecem – eu sinto-o! – o facto de poderem existir!
    Abraço grande!

    • Acho que temos uma “coisitas” em comum, Maria João!!!!!! 🙂
      Sorrio, porque sei que nos entedemos para além das palavras mesmo sem nos conhecermos pessoalmente! e a cumplicidade vai crescendo e isso é bom!
      Um abraço, sob esse sol e todas estas maravilhas que nos fascinam e encantam.
      Obrigada poeta!
      Isabel

  4. Manuel diz:

    Acácias…
    Muitas acácias…
    amarelas e lindas…
    Lembram-me o sonho…
    A vida e o amor…
    E as acácias floridas…
    Que a humidade da noite…
    Beijava suavemente…
    Sem pedir licença
    Mas com muita meiguice
    E ao fechar os olhos…
    Acácias lindas
    Da recordação
    da minha juventude
    Aqui neste « bloguinho da Isabel »
    Presto a minha
    homenagem!…

  5. Fernanda Matias diz:

    Olá Isabel

    Aguardamos mais acácias ou que nos quizer dar de si. Gostava muito de ter o dom da escrita que a Isabel tem. É sublime.

    Um abraço e bom fim de semana

    Fernanda Matias

    • Olá Fernanda
      Agradeço muito as suas palavras, mas tem sido difícil dar o tempo que gostaria ao blog…
      Assim que possa, volto.
      Obrigada, do coração
      Bom fim-de-semana também para si.
      Abraço,
      Isabel

  6. Herminia Lopes e Emilia Pinto diz:

    Oi Isabel!
    Gostei do seu post, gostei da fotografia, iluminação e colorido.
    Gosto do amarelo ,como cor forte os nossos olhos transmitem logo ao cerebro sensação de bem estar , são lindas,são do genero das mimosas, que me levam à infância….
    Até breve
    Herminia

    • Desculpe Hermínia, sempre tão pronta e atenta… mas tenho tido tão pouco tempo para dedicar ao blogue… e sempre tanto para aprender, sentir, reflectir…
      obrigada pelas suas palavras e pela sua partilha, sempre.
      Até breve, então.
      Isabel

  7. João Nuno diz:

    Querida Isabel, como me apetece imaginar que já é quase Primavera. Que o sol aquece a casa todo o dia e as flores, essas, brilham mesmo à noite.
    Adoro as imagens que aqui nos deixa. E termino o dia a olhá-las. Creio que não podia ser melhor!
    Como está? Novidades?
    Um beijinho e boa semana.
    João Nuno

    • Bem, querido João Nuno… mas cheia de trabalho e por isso com menos disponibilidade para os blogues…
      … ou com alguma necessidade de silêncio que tantas vezes me invade.
      Beijinho, cheio de carinho.
      Muito obrigada pelo seu cuidado, sempre
      Com muita amizade
      Isabel

  8. Marcolino diz:

    Olá Isabel!
    O tempo está frio. Nada indicado para as suas dores. Preocupo-me consigo por a ver ausente deste belissimo ponto de encontro.
    Se piorou, haja força da sua parte, para superar o frio rigoroso deste Inverno, que apenas tem 33 dias de existencia…!
    Tenho passado melhor do que anteriormente, apesar deste frio gélido, que nos penetra as carnes, até aos ossos.
    Diga-me alguma coisa, se puder!
    Abraço e as suas melhoras!
    Marcolino

    • Tenho que pedir desculpa…
      Graças a Deus estou a trabalhar… e muito, o que provavelmente justifica a minha ausência que, apesar do frio, se prende com falta de tempo.
      Espero estar desculpada e agradeço sinceramente o seu cuidado e carinho.
      Espero que, consigo, tudo continue bem, e que esse coração esteja valente e rijo como o seu dono que tantas provas dá de coragem e ânimo.
      Obrigada, Marcolino
      Abraço amigo
      Isabel

  9. Rita Barradas diz:

    há uns anos atrás, a árvore que despertava o meu interesse e curiosidade era o jacarandá… um interesse e gosto fruto de uma paixão que apesar de ter terminado acabou por deixar as suas marcas… boas, más… uma das boas foi a descoberta dos jacarandás e das crónicas religiosas que ano após ano António Barreto publicava indicando onde floriam as primeiras árvores. há muito que não lia a crónica do primeiro jacarandá 🙂 deixou aqui um beijinho e o copy paste do que o autor escreveu em Maio de 2010… quando floriram os primeiros jacarandás em Lisboa.

    “Esta semana, os Jacarandás floriram! E de que maneira! Já estão bem visíveis na Avenida D. Carlos I, um dos seus principais santuários, mas também no Largo de Santos, em Belém e no Parque Eduardo VII.
    Há vinte anos que, nestas páginas, assinalo este momento mágico da vida lisboeta. Não estando actualmente a escrever a minha crónica, solicito-lhe um pouco de espaço para poder manter-me fiel!
    Ainda por cima, em tempos de mentira, reviravolta e ocultação, é bom perceber que há coisas eternas, cuja repetição sazonal nos dá a garantia de que a vida nos oferece permanência e lealdade!”
    PUBLICADA POR ANTÓNIO BARRETO EM SEXTA-FEIRA, MAIO 14, 2010

    • Que bem que me sabe, Rita, que aqui tenhas vindo e comentado… e, no comentário, fazes uma referência extraordinária a algo que reflito faz tempos sobre muito daquilo que escrevo.
      Por vezes, ao reler-me no próprio blog (questões de avaliação que considero necessárias) receio alguma repetição temática, como se fossem de alguma forma redundantes as minhas palavras… e interrogo-me se devo continuar…
      Mas acho que é em grande parte o que nos diz o António Barreto que de alguma forma também sinto: ” que em tempos de mentira, reviravolta e ocultação, é bom perceber que há coisas eternas, cuja repetição sazonal nos dá a garantia de que a vida nos oferece permanência e lealdade!”… e atrevo-me a crescentar que na confusão de cada dia, vale sempre a pena usar a contemplação como forma de aprendizagem que, de certa forma, apetece traduzir em metáforas… com o enorme prazer que dá fazer a descrição de algo que se teve a oportunidade de, apesar de tudo, conseguir continuar a ver e sentir.
      Muito, muito obrigada pela tua intervenção. Gostei profundamente por todas as razões…
      …és muito bem vinda, “Ritinha” 😉
      Volta sempre!
      Abraço bem amigo
      Isabel

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